Red Velvet e Chévre
Olá, olá! Feliz natal, feliz ano novo, olá Janeiro, adeus Janeiro e olá Fevereiro!!
Sim passou assim tanto tempo. Demorou mas aqui estou, e uma das minha revelações de 2019 é partilhar com vocês o que mais gosto de fazer.
Tenho que ser sincera, não venho partilhar mais vezes, não é por falta de tempo, mas sim por falta de organização de tempo. É algo que tenho vindo a aprender este ano, e então um dos meus objectivos é tentar vir cá publicar uma receita por semana. Vamos lá ver se consigo ahahah, espero bem que sim.
Como o dia dos namorados está para chegar, esta semana trago um redvelvet com recheio de chévre. É um cliché que todos nós gostamos, e acho que o recheio de chévre vai impressionar alguns.
Esta receita vem de um bolo que fiz para o aniversário do avô da minha melhor amiga Cláudia Costa.
Trago uma versão para uni doses, mas se quiserem fazer um bolo grande basta dobrar a receita e não cortar em unidoses.
Aviso já que este redvelvet leva corante de beterraba, váááá não façam essa cara, juro que não vai saber a beterraba. A técnica que vos vou ensinar é a extrair a cor da beterraba e não o seu sabor.
O redvelvet na altura que foi criado, o seu vermelho vinha da reação química do cacau puro (há mesmo muito tempo) com o vinagre, o chocolate tem um tom meio rosado e então quando entra em contacto com algo ácido, reage e fica vermelho, meio morto mas vermelho! Entretanto com a chegada da primeira guerra mundial, levou a uma escassez de açúcar, e então os pasteleiro começaram a usar beterraba por esta ser rica em açúcar e assim o red velvet ficou mais vermelho (isto devido à presença de betanina é o que faz a betrraba ter aquela cor tão vibrante) . Quando a guerra acabou o red velvet continuava a ser um dos bolos mais vendidos e então um senhor chamado Jonh Adams criou um corante vermelho e começou a distribuir a receita do red velvet mais vermelho que as pessoas poderiam fazer em casa.
Foi um sucesso até hoje, mas fez com que se perdesse o natural e se usasse o artificial, por isso meus amigos quem quiser faz esta linda e
saborosa receita, quem quiser aldrabar faz com corante.
Vamos então à receita?
Ingredientes:
bolo:
105 gr de farinha
2 gr de bicarbonato de sódio
20 gr de cacau em pó (nada de nesquikes e coisas desse género, isso não é chocolate é açúcar)
50 gr de manteiga, a temperatura ambiente
90 gr de açúcar
1 ovo
3 ml de extracto de baunilha
60 ml de iogurte natural
cobertura:
55 gr de chévre
55 gr de cream cheese
65 gr de manteiga, amolecida
160 gr de açúcar em pó
1 ml de extracto de baunilha
corante de beterraba:
3 beterrabas pequenas
meio a 1 copo de água
1 colher de sopa de vinagre de arroz (eu usei paladin)
2 colheres de sumo de limão
Modo de preparação
É importante começar por pré aquecer o forno a 180º.
Numa taça colocar a farinha, o bicarbonato e o cacau, dar uma misturazita e deixar eles lá ficarem.
Descascar as beterrabas e corta-las aos bocados, colocar no liquidificador
juntamente com meio copo de água e triturar, se acharem que precisa de mais água podem colocar. Coar este liquido por uma peneira e levar num tacho ao lume médio até reduzir a 3/4, mais ou menos 15 minutos.
Espero que tenham gostado da receita, por favor experimentem! Digam o que acharam, um grande beijinho e uma ótima semana!
Sim passou assim tanto tempo. Demorou mas aqui estou, e uma das minha revelações de 2019 é partilhar com vocês o que mais gosto de fazer.
Tenho que ser sincera, não venho partilhar mais vezes, não é por falta de tempo, mas sim por falta de organização de tempo. É algo que tenho vindo a aprender este ano, e então um dos meus objectivos é tentar vir cá publicar uma receita por semana. Vamos lá ver se consigo ahahah, espero bem que sim.
Como o dia dos namorados está para chegar, esta semana trago um redvelvet com recheio de chévre. É um cliché que todos nós gostamos, e acho que o recheio de chévre vai impressionar alguns.
Esta receita vem de um bolo que fiz para o aniversário do avô da minha melhor amiga Cláudia Costa.
Trago uma versão para uni doses, mas se quiserem fazer um bolo grande basta dobrar a receita e não cortar em unidoses.
Aviso já que este redvelvet leva corante de beterraba, váááá não façam essa cara, juro que não vai saber a beterraba. A técnica que vos vou ensinar é a extrair a cor da beterraba e não o seu sabor.
O redvelvet na altura que foi criado, o seu vermelho vinha da reação química do cacau puro (há mesmo muito tempo) com o vinagre, o chocolate tem um tom meio rosado e então quando entra em contacto com algo ácido, reage e fica vermelho, meio morto mas vermelho! Entretanto com a chegada da primeira guerra mundial, levou a uma escassez de açúcar, e então os pasteleiro começaram a usar beterraba por esta ser rica em açúcar e assim o red velvet ficou mais vermelho (isto devido à presença de betanina é o que faz a betrraba ter aquela cor tão vibrante) . Quando a guerra acabou o red velvet continuava a ser um dos bolos mais vendidos e então um senhor chamado Jonh Adams criou um corante vermelho e começou a distribuir a receita do red velvet mais vermelho que as pessoas poderiam fazer em casa.
Foi um sucesso até hoje, mas fez com que se perdesse o natural e se usasse o artificial, por isso meus amigos quem quiser faz esta linda e
saborosa receita, quem quiser aldrabar faz com corante.
Vamos então à receita?
Ingredientes:
bolo:
105 gr de farinha
2 gr de bicarbonato de sódio
20 gr de cacau em pó (nada de nesquikes e coisas desse género, isso não é chocolate é açúcar)
50 gr de manteiga, a temperatura ambiente
90 gr de açúcar
1 ovo
3 ml de extracto de baunilha
60 ml de iogurte natural
cobertura:
55 gr de chévre
55 gr de cream cheese
65 gr de manteiga, amolecida
160 gr de açúcar em pó
1 ml de extracto de baunilha
corante de beterraba:
3 beterrabas pequenas
meio a 1 copo de água
1 colher de sopa de vinagre de arroz (eu usei paladin)
2 colheres de sumo de limão
Modo de preparação
É importante começar por pré aquecer o forno a 180º.
Numa taça colocar a farinha, o bicarbonato e o cacau, dar uma misturazita e deixar eles lá ficarem.
Descascar as beterrabas e corta-las aos bocados, colocar no liquidificador
juntamente com meio copo de água e triturar, se acharem que precisa de mais água podem colocar. Coar este liquido por uma peneira e levar num tacho ao lume médio até reduzir a 3/4, mais ou menos 15 minutos.
MUITO IMPORTANTE!!
Não deixar ferver, e ter cuidado a temperaturas altas
neste processo pois podem destruir a betanina
e vão perder a cor.
Quando já tiver reduzido, tirar do lume e deixar arrefecer, quando tiver arrefecido, juntar então o vinagre de arroz e o sumo de limão e reservar.
Noutra taça bater a manteiga e o açúcar até ficar esbranquiçada, juntar o ovo e o extracto de baunilha. Depois juntar o iogurte e desligar logo a batedeira, não bater. Fica uma mestela meio feia, é normal é a manteiga. Agora vamos a parte mais divertida!! Juntar os secos que tínhamos na outra taça reservados e misturar até estar homogénea, e depois ir juntando o corante lindo que fizemos. Untar uma forma ou mais, depende de como querem fazer, e levar ao forno por 25 min ou fazer o teste do palito. Eu fiz numa forma rectangular que tinha e depois com um cortador, fiz mini bolinhos de dois andares.
Enquanto o bolinho está lindo e maravilhoso a cozer fazemos o recheio. Basta bater tudo junto com uma batedeira ou num processador de comida, colocar dentro de um saco de pasteleiro e reservar.
Quando o bolo já estiver cozido, desenformar só dez minutos depois e deixa-lo arrefecer.
Agora é como quiserem, eu cortei vários círculos e fiz, bolo recheio,bolo e decorei com frutos vermelhos e suspiros, vocês podem decorar como mais gostarem.
Espero que tenham gostado da receita, por favor experimentem! Digam o que acharam, um grande beijinho e uma ótima semana!
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